28 de abril de 2016

LER - Eu espero (2008), de Davide Cali e Serge Bloch

Eu espero

Davide Cali, Serge Bloch; 
trad. Miguel Gouveia. 

1a ed. Porto: Bruaá, 2008.

"Eu espero é um livro que fala das coisas pelas quais se espera na vida. 
Quando se é pequeno, esperam-se pequenas coisas: que o bolo esteja bom, que chegue o Natal, um beijo antes de adormecer; depois, ao crescer, esperamos coisas maiores: o amor ou o fim da guerra. 
Fiz sempre banda desenhada e livros humorísticos, mas, recentemente, senti a necessidade de escrever um livro sobre o sentido da vida. Assim nasceu Eu espero
O livro conta as coisas que se passam na vida com frases curtas, mas principalmente com imagens simples e ternas, desenhadas por Serge Bloch. 
A vida é feita de acontecimentos alegres ou tristes; o mesmo se passa em Eu espero: o amor, o casamento, mas também a doença e a morte. 
Se bem que repleto de emoção, não se pode considerar um livro triste. Talvez seja o meu melhor livro até hoje […]" - o autor, Davide Cali

Vídeo:


Para saber mais:

25 de abril de 2016

LEANDRO, REI DA HELÍRIA, de Alice Vieira, representado pela Companhia de Teatro Arte D'Encantar

Leandro, rei da Helíria

Texto de Alice Vieira e encenação de Bruno Cunha

Duração: 85Min

Faixa Etária: M/6
Representações: Lisboa, Porto e Braga



Ficha técnica:

Texto: Alice Vieira
Encenação: Bruno Cunha
Elenco: Carina Paquete, Carlos Paiva, Cátia Marinho, Filipa Giovanni, João Carlo, João Cruz, Miguel Ferraria e Tiago d'Almeida

Luz/Som: Gonçalo Oliveira
Adereços/Cenografia: Bruno Cunha, Carlos Paiva
Figurinos: Bruno Cunha, Patrícia Roque
Mestra: Eduarda Mendes
Produção Executiva: Patrícia Roque



Ver as magníficas fotografias desta encenação de Bruno Cunha pelos Alunos de Fotografia da Turma 2014/2015 da Escola Profissional Magestil:



LEANDRO, REI DA HELÍRIA, de Alice Vieira, representado pelo Palco 13, em Cascais (2010)

Ver vídeo aqui 
(ou clica sobre a imagem)

O Palco 13  apresenta todos os sábados e domingos [de 2010], às 11h00, no palco do Teatro Mirita Casimiro, no Monte Estoril [Av. Fausto Figueiredo, Cascais], a peça de teatro infanto-juvenil "Leandro, Rei da Helíria", da escritora Alice Vieira.

Encenação de Marco Medeiros
Elenco:
David Ferreira, Diogo Ferreira, Diogo Mesquita, 
Gonçalo Carvalho, Henrique Carvalho, Hugo Barreiros,
Inês Cunha, Inês Jindrich e Joana Castro.

Sinopse:

"Quando um velho Rei decide abandonar o trono a favor de uma das filhas (aquela que provar que o ama mais), comete um grave erro.
Ao pensar que Violeta, a filha mais nova, não gosta de si por comparar o seu amor pelo Rei ao amargo do sal, decide expulsá-la do reino. Não sabia ele que para tudo na vida é preciso tempero...
E vai descobri-lo da pior forma, visto que facilmente as outras duas descendentes se enfadam de si e afastam-no do seu próprio reino.

Começa a vaguear por terras distantes, e é no conforto de um reino onde tudo é perfeito que encontra a paz que houvera perdido. Um reino onde os pássaros cantam alegremente e a comida é temperada com sal..." (fonte do texto no Guia da Cidade)

Também é uma reflexão sobre o envelhecimento (do Rei), o poder (de quem reina: o rei, as duas filhas), a fidelidade (o Bobo) e sobre a essência do amor: paternal (o Rei é um pai), filial (as três filhas, as princesas), dos pares amorosos (as três princesas e os respetivos noivos/maridos).



"A história de um rei que pretende eleger uma das suas filhas, aquela que demonstrar maior amor por ele, para ficar com o seu reino. Só que a escolha não vai ser a melhor... sendo que a moral da história é que o amor não tem medidas." (in SapoVídeos)

LEANDRO, REI DA HELÍRIA, de Alice Vieira, representado pela Companhia de Teatro ARCA

Cartaz (pormenor), 2016, pela Companhia de Teatro ARCA

LEANDRO, REI DA HELÍRIA


TEATRO

27 de maio, às 22h00

Duração: 2h


por
Companhia de Teatro Arca - Avelena

Considerada a maior produção teatral dos últimos anos da Companhia de Teatro ARCA, "Leandro, Rei da Helíria" é uma aposta na qualidade e no bom gosto: uso de alta tecnologia em cena, complexos adereços e um faustoso guarda-roupa.


São cerca de duas horas de espetáculo em que o público vibra com esta história concebida pela escritora e jornalista Alice Vieira, história simultaneamente dramática e cómica.

Trata-se de um espetáculo para toda a família, onde uns se deixam encantar pela história maravilhosa de príncipes e princesas, com cenas hilariantes e um Bobo tragicómico, e outros se enternecem com o destino de um Rei e Pai, decifrando o enredo simples mas também crítico e simbólico desta peça teatral.


"Companhia de Teatro Arca - Avelena leva a cena uma das maiores produções teatrais dos últimos anos, a peça , um espetáculo onde o publico vibra com uma fantástica história encantada de reis, príncipes e princesas, e delicia-se com o enredo e simbolismo que esta peça transmite.

Sinopsis


Era uma vez um rei bondoso, duas filhas más, uma filha boa e um bobo fiel, que viviam num reino muito distante chamado Helíria. Um dia, o rei Leandro teve um sonho muito estranho, que julgou ser um “recado dos deuses” para o avisar de que estava na altura de deixar de reinar. Como não tinha um filho varão, mas sim três filhas – Amarílis, Hortênsia e Violeta –, Leandro decide entregar o reino à filha que demonstrasse ter mais amor por ele.

Amarílis e Hortênsia fazem um belo discurso, mas Violeta, a filha mais nova, apenas encontra estas palavras para definir o seu amor pelo pai: “Quero-vos como a comida quer ao sal". Leandro não percebe o significado das palavras da filha e, furioso, acaba por tomar a pior decisão da sua vida... Mais tarde, irá arrepender-se, percebendo que Violeta era a única que merecia a sua generosidade.

Vítima do seu próprio orgulho e castigado pela sua cegueira, o rei caminhará durante anos com o seu bobo fiel por terras desconhecidas, expiando as suas culpas na miséria. Por fim, já velho, cansado e cego, reencontrará Violeta, que lhe mostra com um banquete “especial” o verdadeiro significado das suas palavras anos atrás.

Com um enredo muito semelhante ao "Rei Lear", de William Shakespeare, este belo conto da tradição popular foi adaptado para o teatro português pela escritora Alice Vieira. É essa história que aqui se conta. Uma história onde se fala de amor, de ingratidão e do que acontece a um rei quando a coroa lhe cai da cabeça." (na página da companhia teatral)




Vídeos promocionais do espetáculo no Casino da Póvoa de Varzim:







Imagens que dão uma ideia do trabalho de equipa e da promoção do evento, constantes na página do Facebook:




17 de abril de 2016

LER para aprender a gerir as nossas emoções - ECOLOGIA EMOCIONAL de Jaume Soler e Maria Mercé Conangla



1. Ficha bibliográfica


Título:
Ecologia emocional: a arte de transformar positivamente as emoções
Auto(es):
Jaume Soler; Maria Mercé Conangla
Ilustrado(es):

Tradutor(es)
Isabel Haber
Título original:
La ecología emocional
Local:
Lisboa
Coleção:

Editora: 
Pergaminho
1.ª edição
2010
Ano de edição:

ISBN:
978-972-711-936-3
Género:
Autoajuda e reflexão, desenvolvimento individual/pessoal

2. Sinopse:


“Sente-se exausto? Stressado? Impaciente? Tem dificuldade em concentrar-se, descontrair, dormir bem? Tudo isso pode ser atribuído a um fenómeno muito simples: a poluição emocional.
Sim, é verdade: nós padecemos mais de contaminação emocional do que atmosférica.
Tal como poluímos o ar que respiramos, a água que bebemos e a terra que nos providencia alimentos, também somos capazes de poluir o equilíbrio emocional e a harmonia entre os sentimentos.
Este livro apresenta um conceito revolucionário, capaz de prevenir o efeito-estufa emocional e as suas consequências.
De forma simples e acessível, este livro ensina a traduzir a informação emocional e a canalizar de forma criativa a energia que os nossos sentimentos produzem.
Está comprovado que o nosso interior condiciona o mundo exterior, por isso, se nos melhorarmos a nós mesmos, poderemos melhorar o mundo e conseguir uma vida com mais equilíbrio e harmonia.” – Na livraria Sítio do livro.

3. Comentário(s):

Quando procurava informação sobre os contos que iremos ler nas aulas durante a Semana da Leitura, na nossa escola, deparei-me ainda com a Coleção infanto-juvenil – “Ecologia Emocional” que dizem ser uma coleção inovadora de livros, com sugestões práticas de atividades, e que nos permite trabalhar a confiança, os medos, a relação com o outro, o amor ou os espaços que nos rodeiam e onde nos sentimos seguros, entre muitas outras etapas que fazem parte do crescimento.
Precisamos descobrir a relação entre o primeiro livro e esta coleção. Qual terá sido usada pela equipa das bibliotecas do nosso Agrupamento? [a 2.ª hipótese]

Como podemos trabalhar as emoções partindo da ecologia e do que nos rodeia?
Viajemos para aprender a gerir as nossas emoções!


4. Fontes / Para saber mais:




14 de abril de 2016

VIAGEM À RODA DO NOME ALICE


·     
Fotografia e entrevista com Alice Vieira, na Revista Reviver, 2015.

Clica aqui para leres a ENTREVISTA:



Alice Vieira, Jornalista e escritora

Alice Vieira
Foto do seu perfil no Facebook

Alice de Jesus Vieira Vassalo Pereira da Fonseca nasceu a 20 de março de 1943, em Lisboa.
Jornalista, autora de livros para crianças e jovens, poetisa, contista, dramaturga, cronista, romancista e antologiadora de poesia e prosa.

A vida

É licenciada em Filologia Germânica, pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, e iniciou a sua carreira de jornalista em 1964.

Dirigiu o suplemento “Juvenil” do jornal Diário de Lisboa, plataforma de revelação de muitos talentos que se tornariam depois escritores consagrados; dirigiu também o suplemento infantil “Catraio” do Diário de Notícias (1984-1989), com colaboração de alunos de diversas escolas do país.
Tem colaborado em  programas de televisão para crianças, em revistas e jornais como a AtivaAudácia (dos Missionários Combonianos) e o  Jornal de Notícias.


Estreou-se na literatura para crianças e jovens em 1979, com a narrativa Rosa, minha irmã Rosa, e foi logo premiada, tornando-se a grande revelação portuguesa nesta área nos anos 80.  Desde então tem vindo a publicar regularmente livros para crianças e jovens, tendo atualmente editados cerca de 9 dezenas de títulos.
A sua obra compreende diversos géneros, tendo também feito adaptações de histórias tradicionais portuguesas e macaenses e organizado antologias quer de poesia quer de contos. Também publicou o texto dramático Leandro, rei da Helíria (1991), um “guia orientador da leitura” - Viajar nos Livros (2003), para além de outras publicações não ficcionais: Macau: da Lenda à História (1990), Praias de Portugal (1997), Tejo, com fotografia de Neni Glock (2009), entre outros.

Recebeu em 1979, o Prémio de Literatura Infantil Ano Internacional da Criança com Rosa, minha irmã Rosa ; em 1983, o livro Este rei que eu escolhi foi destacado com o Prémio Calouste Gulbenkian de Literatura Infantil; e o seu ano de ouro terá sido 1994, ano em que a autora Alice vieira é distinguida pelo conjunto da sua obra com o Grande Prémio Gulbenkian.

No estrangeiro, a edição francesa do seu livro Os olhos de Ana Marta [1990] é laureado com o “Prix Octogone”, em 2000; e a edição sueca de Flor de Mel [1986] é distinguida com a Estrela de Prata do Prémio Peter Pan, em 2010.


Deve ter sido muito grato para esta grande autora de livros para crianças e jovens, mas que também cultiva tantos outros géneros literários, ver a sua coletânea de poemas - Dois corpos tombando na água [2008], ter sido reconhecida pela crítica com o Prémio Maria Amália Vaz de Carvalho.

Atualmente, Alice Vieira é uma das mais importantes escritoras lusófonas para jovens, sendo conhecida dentro e fora do país. A sua obra está traduzida em várias línguas.

 A obra

1. Histórias para crianças



Rosa, minha irmã Rosa (1979) / 27.ª ed. – 2014.
Lote 12 – 2.º Frente (1980) / 16.ª ed. – 2009.
A espada do rei Afonso (1981) / 13.ª ed. – 2010.
Chocolate à chuva (1982) / 25.ª ed. – 2013.
Este rei que eu escolhi (1983)/ 14.ª ed. – 2009.
Graças e desgraças da corte de el-rei Tadinho (1984) / 20.ª ed. – 2013.
Águas de Verão (1985) / 10.ª ed. – 2010.
Flor de mel (1986) / 10.ª ed. – 2010.
Viagem à roda do meu nome (1987) / 11.ª ed. – 2010.
Paulina ao piano (1987).
Às dez a porta fecha (1988) / 8.ª ed. – 2015.
A lua não está à venda (1988) / 2006.
Úrsula, a maior (1990) / 9.ª ed. – 2011.
Os olhos de Ana Marta (1990) / 7.ª ed. – 2010.
Promontório da lua (1991) / 6.ª ed. – 2009.
Desanda cacete (1992).
Caderno de agosto (1995) / 2006.
Se perguntarem por mim, digam que voei (1997) / 7.ª ed. – 2010.
Um fio de fumo nos confins do mar (1999) / 3.ª ed. – 2011.
Trisavó de pistola à cinta e outras histórias (2001) / 6.ª ed. – 2012.
2 Histórias de Natal (2002) / 2006.
Manhas e patranhas, ovos e castanhas (2003).
O casamento da minha mãe (2005).
Livro com cheiro a chocolate (2005).
Livro com cheiro a morango (2006).
Livro com cheiro a baunilha (2007).
A charada da bicharada (2008).
A vida nas palavras de Inês Tavares (2008).
Livro com cheiro a canela (2009).
Livro com cheiro a banana (2010).
Meia hora para mudar a minha vida (2010) / 2.ª ed. 2015.

2. Histórias para crianças com CD áudio 

33. Histórias e canções em quatro estações (2005). – Livro com Cd áudio.
34. A arca do tesouro (2010). – Livro com com CD: música de Eurico Carrapatoso, narração de Luis Miguel Cintra.

3. Histórias tradicionais de Macau – adaptação

35. As árvores que ninguém separa (1988).
36. As mãos de Lam Seng (1988).
37. O que sabem os Pássaros (1988).
38. O templo da promessa (1988).
39. Um estranho barulho de asas (1988).
40. Uma voz do fundo das águas (1988).

4. Histórias tradicionais portuguesas – adaptação

41. Corre, corre cabacinha (1991).
42. Um ladrão debaixo da cama (1991).
43. A adivinha do rei (1991).
44. Fita, pente e espelho (1991).
45. Rato do campo, rato da cidade (1992)
46. Periquinho e Periquinha (1992)
47. Maria das Silvas (1992).
48. A bela moura (1993).
49. As três fiandeiras (1993).
50. O Coelho Branquinho e a Formiga Rabiga (1994).
51. Os anéis do Diabo (1994).
52. O pássaro verde (1994).
53. O gigante e as três irmãs (1998).
54. As moedas de ouro do Pinto Pintão (2003).
55. A machadinha e a menina tonta e O cordão dourado (2006).
56. Rato do campo e rato da cidade e João Grão de Milho (2006).
57. O filho do demónio e a adivinha do rei (2007).
58. Se houvesse limão e O Coelho Branquinho e a Formiga Rabiga 2009
59. O menino da lua e Corre, corre, cabacinha (2009).
60. O sapateiro e O pássaro verde (2009).

5. Histórias (contos, romances, crónicas) originais e adaptadas

61. Um Nome para Setembro (1977). – Contos.
62. “Os Caminhos da História” (conto, 1986), in Luísa Ducla Soares (org.), A antologia diferente: de que são feitos os sonhos. Porto: Areal.
63. Contos e Lendas de Macau (2002). – adaptação.
64. Canção de outono (2004). – Contos.
65. Bica Escaldada (2004). – Crónicas.
66. Pezinhos de coentrada (2006). – Crónicas.
67. Os novos mistérios de Sintra (2005). – Romance. Obra coletiva.
68. O código d'Avintes (2006). – Obra coletiva.
69. Eça agora! (2007) – Romance. Obra coletiva.
70. 13 gotas ao deitar (2009) – Obra coletiva.
71. Chocolate: histórias de ler e chorar por mais (2010). – Contos. Obra coletiva.
72. Picante: histórias que ardem na boca (2011) – Contos. Obra coletiva.
73. A Misteriosa Mulher da Ópera (2013) – Romance. Obra coletiva.
74. Contos de Andersen para crianças sem medo (2010).
75. Contos de Perrault para crianças aventureiras (2011).
76. Os Profetas (2011). - Romance)

6. História / Lenda / Narrativa / Biografia / Crónica

77. Histórias de Bíblia (2012).
78. Macau: da Lenda à História (1990).
79. Vinte e cinco a sete vozes (1999) – Obra coletiva. / 2004.
80. Viajar nos livros - guia orientador de leitura (2003).
81. O mundo de Enid Blyton (2012).
82. Esta Lisboa (1993). – Com fotos de António Pedro Ferreira.
83. Praias de Portugal (1997) ). – Com fotos de Maurício Abreu.
84. Tejo (2009). – Com fotos de Neni Glock.

Poesia


85. De estarmos vivos (1964).
86. Dois corpos tombando na água (2008). - Prémio Literário Maria Amália Vaz de Carvalho.
87. O que dói às aves (2009).
88. Os armários da noite (2013).– Finalista do Prémio Pen-Clube.
89. Eu bem vi nascer o Sol (1994). - Antologia de poesia popular portuguesa
90. O meu primeiro álbum de poesia (2007). – Antologia.

Teatro

91. Leandro, rei da Helíria (1991) / 24.ª ed. – 2015.